sexta-feira, 18 de março de 2011

A BOMBA ATÔMICA QUE EXPLODIRAM NO CÉU DO CEARÁ EM 1958 ! QUAL A VERDADE? MISTÉRIO! CONHEÇA A HISTÓRIA.



Teste nuclear Atmosférico em Nevada - Estados Unidos - 1953 - Ocorre a Kms de Altura - No Espaço


NO MOMENTO QUE O MUNDO INTEIRO FALA DA EXPLOSÃO DOS REATORES NUCLEARES DAS USINAS ATÔMICAS DO JAPÃO, DIVIDO COM VOCÊS UMA ESTRANHA DENÚNCIA DE QUE NO FINAL DOS ANOS 50, COM AUTORIZAÇÃO DO BRASIL, OS ESTADOS UNIDOS FIZERAM TESTES NUCLEARES NO CÉU BRASILEIRO, PRECISAMENTE NOS CÉUS DO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ, SENDO A CIDADE DE MADALENA A MAIS ATINGIDA. VAMOS À HISTÓRIA, QUE É TOTALMENTE DOCUMENTADA E ESTÁ LONGE DE SER CONCLUÍDA. Ainda cobrando uma explicação definitiva da Ciência e do Governo Brasileiro.

Quando fazia da parte da Comissão de Direitos Humanos da OAB Ceará, fui encarregado pela comissão para investigar em fevereiro de 2003, uma das denúncias mais complexas e aparentemente absurdas que a comissão tinha até então, acredito que até os dias atuais, recebido: QUE NO FINAL DOS ANOS 50, OS ESTADO0S UNIDOS, COM AUTORIZAÇÃO DO BRASIL, FEZ TESTES NUCLEARES ATMOSFÉRICOS, NOS CÉUS DO SERTÃO CENTRAL DO CEARÁ. As provas apresentadas era o alto índice de radiação na região e o elevado números de pessoas cancerosas. Importante salientar que até nas pedras das ruas de Madalena tem urânio, para quem quiser ver.

Quem assinava a denúncia era o Padre de Madalena, norte-americano, chamado Richard Cornwal, que me recebeu na paróquia, entregou vários documentos, deu entrevista e trouxe outras pessoas, vítimas da radiação e parentes das vítimas, além de testemunhas vivas que tinham assistido às explosões, para também serem entrevistadas. O resultado foi um pequeno documentário, que pode ser acessado no início da matéria e um relatório sobre toda a investigação entregue à Presidência da Comissão de Direitos Humanos, na época era Dr. Deodato Ramalho, e à Presidência da OAB, cujo presidente era o Dr. Paulo Quezado. Tal investigação levou o Jornal O Povo, de 10/03/2003, a publicar reportagens de 02 páginas inteiras, intitulada: "Mistério no Céu do Sertão Central".

Quem primeiro fez tal denúncia, no começo dos anos 60, a nível de Brasil, a partir de informações privilegiadas da Rússia foi um conhecido intelectual brasileiro da época, o comunista Leôncio Basbaum, no seu livro Caminhos brasileiros do desenvolvimento.

Há uma monografia escrita sobre o tema por um doutorando da Universidade Federal do Ceará, que pode ser acessada no seguinte link: http://www.historia.uff.br/tempo/artigos_dossie/v14n28a04.pdf, cujo título é: A Operação “Argus” (1958) e as controvérsias sobre a ocorrência de testes atômicos no Nordeste brasileiro – do Historiador Tácito Thadeu Leite Rolim.


Abaixo um fragmento da monografia sobre o polêmico mistério, que foi tema de debates por políticos, jornalistas e físicos brasileiros com renomes internacionais:

.... E não foi apenas na imprensa que encontramos referências ao teste nuclear clandestino no Nordeste brasileiro: o historiador Leôncio Basbaum, no livro Caminhos Brasileiros do Desenvolvimento – publicado em 1960 –, afirma em seu preâmbulo que “ainda recentemente os Estados Unidos fizeram explodir uma Bomba-A nos céus do Nordeste sem que os governantes e chefes políticos de nosso país se manifestassem de qualquer modo”.

Apesar de não citar a fonte de onde obtivera a informação, é certo que Basbaum estava se referindo à Operação “Argus”. E mais ainda: em sua afirmação, Basbaum sugere complacência do governo brasileiro – no caso o do presidente Juscelino Kubitschek – para com o teste clandestino.
Em Fortaleza e no Rio de Janeiro, alguns deputados se mobilizaram contra as experiências atômicas no Nordeste. O deputado estadual José Pontes Neto (PSP-CE) denunciou o fato e “solicitou em seguida que a Assembléia se dirija por telegrama ao presidente da República e ao Conselho de Segurança Nacional, bem como ao Congresso”, pois acreditava que a continuidade de
experimentos desta natureza pode acarretar “conseqüências mortíferas para toda a população nordestina”.

Enquanto isto, na Capital Federal, o deputado federal Josué de Castro (PTB-PE), após declarar que o “Brasil não pode submeter-se tacitamente ao papel de cobaia das mais graves experiências que têm sido empreendidas pela ciência mal-utilizada”, “encaminhou à Presidência um requerimento de informações indagando quais instituições realizam controle da radioatividade no Brasil”.

Em São Paulo, em sessão realizada na Assembléia Legislativa no dia 1 de abril de 1959, moção foi encaminhada à Mesa “protestando contra a explosão de bombas atômicas nos céus do Nordeste do Brasil, primeira experiência feita por militares norte-americanos no Hemisfério Sul”.

E o debate em torno da possibilidade da ocorrência de testes nucleares clandestinos no Nordeste brasileiro não fica confinado somente na esfera política. A exemplo dos políticos, cientistas consagrados se manifestam sobre o episódio. No Rio de Janeiro, eles emitiram suas opiniões sobre as experiências clandestinas. O professor Leite Lopes e o cientista César Lattes, dentre outros, se posicionaram frontalmente contra a Operação “Argus”. Para o professor Leite Lopes, o que os norte-americanos fizeram é comparável a “disseminar arsênico nas adutoras de água e depois recolher as vítimas para ver o efeito do veneno”, e fuzilou enfurecido: “Não quero falar muito nesse assunto para não ficar nervoso”.

Já César Lattes, em matéria de O Jornal, propôs uma “reunião de cientistas para estudar os efeitos da Operação Argus” e acrescentou que “o Brasil deve protestar” e não permitir que os Estados Unidos “lancem seus dejetos radioativos onde considerarem mais conveniente”. Outros cientistas, no entanto, diziam que “não há perigo [de contaminação radioativa] quando as provas são realizadas a grandes altitudes”: foi o que disse, em matéria no mesmo jornal fortalezense, o Almirante Otacílio Cunha, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Repetia-se, portanto, em versão tupiniquim, o que já vinha ocorrendo nos Estados Unidos, no mesmo período, com relação ao perigo de contaminação radioativa das experiências nucleares no estado de Nevada: o governo nega peremptoriamente a possibilidade de contaminação – alçado no discurso de técnicos e cientistas laureados pela comunidade científica internacional –, enquanto a população afetada e os cientistas insurgentes – muitas vezes taxados de comunistas – pouco ou quase nada podem fazer para deter a continuidade dos testes.

Vale salientar que os jornais da época não especulam, mas afirmam que testes atômicos foram executados no Nordeste brasileiro. Assertivas desta natureza causaram certo furor na comunidade científica nacional, exigindo reunião dos mesmos e o anúncio de que a “Comissão Nacional de Energia Nuclear deverá pronunciar-se, dentro de oito dias, oficialmente sobre as experiências atômicas realizadas no espaço sul-americano a altura do Nordeste brasileiro”.

Segundo o Consultor Jurídico do Ministério da Justiça, à época o Sr. Anor Butier Maciel, o Brasil poderia reclamar, junto à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), “contra as explosões nucleares que venham a afetar o nosso território”.

A monografia, por sinal, bem feita e estribada em farta pesquisa, cita reportagens nos mais variados jornais da época sobre o tema, a saber:

1) Revista American Journal of Public Health, agosto de 1964, p.1.207-1.221, “A community health hallenge – Northeast Brazil”. O autor do artigo, Dr. George M. Leiby, é médico da Força Aérea norte-americana (USAF), e trabalhou como consultor da USAID no Nordeste brasileiro juntamente com o médico brasileiro, Dr. Fernando Figueira – coautor do artigo –, do Instituto de Medicina Tropical, em Recife, Pernambuco.

2) Os periódicos de Fortaleza e as revistas Time pesquisados e utilizados neste artigo encontram-se disponíveis na Biblioteca Pública Governador Meneses Pimentel, em Fortaleza, Ceará. A revista Scientific American foi pesquisada na Biblioteca Setorial do Curso de Física da Universidade Federal do Ceará (UFC). O jornal nova-iorquino The New York Times foi pesquisado on-line no endereço eletrônico do jornal (www.nyt.com). Os exemplares da re vista Bulletin of the Atomic Scientists são de meu acervo pessoal. Quanto aos jornais do Rio de Janeiro, eles foram pesquisados e transcritos na Biblioteca Nacional, entre março e abril de 2008, quando da condução de pesquisas para o Doutorado na Universidade Federal Fluminense (UFF).

3) Jornal O Jornal, Fortaleza, 29 de julho de 1958, p.1.

4) Jornal O Povo, Fortaleza, 28 de julho de 1958, p.1.

5) Jornal O Estado, Fortaleza, 29 de julho de 1958, p.1.

6) Ata da Vigésima-Primeira Sessão do Conselho de Segurança Nacional, 15 de dezembro de 1956, p.1.

7) Ata da Reunião Parcial do Conselho de Segurança Nacional, 25 de setembro de 1956, p.5.

8) Ver: Coronel Adalardo Fialho, Problemas do Brasil. Rio de Janeiro, Ministério da Guerra, Biblioteca do Exército, maio / junho 1952; General A. de Lyra Tavares, Segurança nacional: antagonismos e vulnerabilidades, Rio de Janeiro, Biblioteca do Exército, 1958; e General Antônio de Souza Júnior, O Brasil e a 3ª guerra mundial. São Paulo, Biblioteca do Exército, 1959.

9) “Aliás, Presidente JK, para entregar Fernando Noronha (…) nem seus conselheiros, nem V. Exa., se lembraram de que estavam rasgando a Constituição.” Assim, “o ano de 1957 caracterizou-se como um dos mais duros na ofensiva imperialista. Ocuparam a ilha de Fernando de Noronha e a costa do Nordeste, militarmente, violando nossa Constituição.” Osny Duarte Perreira, Estudos nacionalistas: considerações à margem do Brasil contemporâneo (Vol. 1), São Paulo, Fulgor, 1960, p.141 e 219.

10) Jornal O Democrata, Fortaleza, 8 de janeiro de 1957, p.6.

Os astrônomos do Clube de Astronomia de Fortaleza (CASF), até os dias atuais estuda o fenômeno das explosões no céu de Madalena. A questão é saber do que se tratou: meteoritos, restos de foguetes da NASA, testes nucleares....

Sobrevive o mistério, a controvérsia, pairando no ar a pergunta: AFINAL HOUVE OU NÃO TESTES NUCLEARES NOS CÉUS DO SERTÃO DO CEARÁ NO FINAL DOS ANOS 50??? A DÚVIDA CONTINUA. O que tem a dizer o Governo Brasileiro, os cientistas e o Governos dos Estados Unidos sobre a questão??? Bem, aguardamos respostas para de vez esclarecer tal mistério!

Fonte: Blog Valdecy Alves

Prepare o bolso: vão subir os impostos das ‘bebidas’.


Lula Marques/Folha

O ministro Guido Mantega (Fazenda) pendurou no noticiário, há duas semanas, uma frase que soou como ameaça:

“Nós vamos reajustar a tabela [do Imposto de Renda], mas temos que fazer os cálculos. A renúncia fiscal será de aproximadamente R$ 1,6 bilhão...”

“...E temos que achar um fonte para essa nova despesa. Então, ou a gente faz um ajuste em algum tributo ou fazemos nova redução de despesa”.

Pois bem. Nesta quinta (17), a coluna de Mônica Bergamo informa, na Folha, que a ameaça de Mantega está na bica de converter-se em realidade. Leia:

- Martelo: O ministro Guido Mantega convocou os presidentes da AmBev, da Schincariol, da Coca-Cola e da Red Bull, entre outras, para uma reunião hoje em seu gabinete.

Vai comunicar a decisão final do governo em relação ao aumento de impostos para o setor de bebidas -que deve resultar em aumento de preço para o consumidor.

O aviso de Mantega aos empresários chega antes de o governo enviar ao Congresso a medida provisória que corrige a tabela do IR em 4,5%.

Ou seja: a Fazenda começa a tirar com uma mão o que o Planalto ainda nem deu com a outra. Em tempos bicudos, imposto virou matéria-prima de dos impostos.

Fonte: Blog do Josias de Souza

Comissão do Senado decide propor fim da reeleição.


Ag.Senado
A comissão de reforma política do Senado voltou a se reunir nesta quinta (16).

Decidiu-se propor o fim da reeleição e a ampliação dos mandatos de prefeitos, governadores e presidentes de quatro para cinco anos.

Dos 15 integrantes da comissão, apenas dois votaram contra a mudança: Francisco Dornelles (PP-RJ) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

O presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG), que se beneficiou do instituto da releição como governador de Minas, foi um dos que votaram a favor.

Acha que a experiência brasileira demonstrou que há um "desnível” na disputa entre quem está no cargo e quem disputa a eleição na oposição.

Se a proposta prevalecer no Congresso, os atuais executivos não serão alcançados pela alteração.

Prefeitos eleitos em 2008 poderão disputar o cargo uma segunda vez se estiverem no primeiro mandato.

O mesmo vale para os eleitos em 2010. Governadores de primeira viagem e Dilma Rousseff poderiam concorrer em 2014. Se reeleitos, teriam cinco anos de mandato em vez de quatro.

A comissão rejeitou proposta que sugeria o fim do voto obrigatório no país. Nessa matéria, o placar foi de 12 a 3 a favor da manutenção do voto obrigatório.

Os três senadores vencidos foram: Demóstenes Torres (DEM-GO), Itamar Franco (PPS-MG) e Francisco Dornelles (PP-RJ).

Demóstenes argumentou que, a despeito da obrigatoriedade do comparecimento às urnas, o eleitor não é obrigado a votar.

Lembrou que o valor da multa imposta aos faltosos é irrisória. Arrematou: “Também não acredito nessa história de politização...”

“...O Estado de São Paulo, que é considerado o mais politizado do país, elegeu o Tiririca”.

Para Itamar, o voto facultativo corresponderia ao “pleno direito de liberdade de expressão”. Chegou a sugerir a realização de um plebiscito.

As sugestões da comissão vão compor o projeto a ser finalizado até 5 de abril. Depois, terão de passar pelo crivo dos plenários do Senado e da Câmara.

Fonte: Blog do Josias de Souza

quinta-feira, 3 de março de 2011

Professor público pode fazer curso superior e pagar com aulas.


Cerca de 381 mil professores da educação básica --16% dos que atuam em sala de aula-- estão matriculados em cursos superiores, seja para conseguir o primeiro diploma ou complementar a formação. O MEC (Ministério da Educação) quer incrementar esse número e decidiu ampliar benefícios do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para profissionais que já atuam na rede pública.

Desde o ano passado, o programa permite a estudantes de cursos de licenciatura pagar o financiamento atuando em escolas da rede pública após a formatura. Cada mês trabalhado em regime de 20 horas semanais abate 1% da dívida o que permite quitar o valor em oito anos e quatro meses sem custo financeiro.

A partir de uma portaria que deve ser publicada hoje no "Diário Oficial da União", a medida será estendida a professores que já atuam na rede pública e querem cursar alguma licenciatura. Para aqueles que já estão na carreira, o tempo em que estiver fazendo o novo curso e trabalhando em escola pública passa a contar para o abatimento da dívida.

Levantamento feito pelo MEC em 2009 identificou que 600 mil professores que atuavam na educação básica não tinham a formação mínima adequada --ou não tinham diploma em nível superior ou eram formados em outra áreas que não as licenciaturas.

O cruzamento feito entre os dados dos censos da Educação Básica e Superior, que identificou 381 mil professores em busca do diploma, mostra que a maioria --192 mil-- está matriculada em cursos de pedagogia. Em seguida aparecem as licenciaturas em letras (44 mil), matemática (19 mil), história (14 mil), biologia (14 mil) e geografia (10 mil). Do total, 67% estão em instituições privadas.

De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, não é possível indicar se esses profissionais estão em busca de uma primeira ou de uma nova graduação. O MEC pretende depurar os dados para conhecer melhor esse público. "Mas os números nos surpreenderam positivamente. Nos dois casos [de o professor ter ou não nível superior], a busca pela formação é positiva", disse.

Há ainda docentes matriculados em cursos que não são diretamente relacionados à prática pedagógica como direito (8.000), administração (5.000) e engenharia (3.000).
Fonte: Folha.com
Cidade do Ceará suspende matança de cães antes do Carnaval.

Além da montagem de palcos e da contratação de bandas, a cidade de Paraipaba, no Ceará, incluía entre os preparativos para receber os turistas no Carnaval o sacrifício de cães que vagavam pelas ruas, mesmo que sadios.

"Era a Operação Carnaval", disse o coordenador da Vigilância Sanitária de Paraipaba (a 100 km de Fortaleza), Rodolfo Paiva.

O Ministério Público estadual enviou recomendação a cidades do litoral cearense para que operações do tipo não ocorram neste ano.

Segundo a procuradora Sheila Pitombeira, o órgão está apurando se as cidades promovem uma "matança" às vésperas do feriado para que os foliões não se sintam incomodados. O principal atrativo dessas cidades no Carnaval são as praias e os shows de forró e axé.

A denúncia partiu da Uipa (União Internacional Protetora dos Animais). A presidente da ONG, Geuza Leitão, diz que a "limpeza" das cidades litorâneas é uma prática antiga. Segundo ela, até os cães que têm dono, mas estão na rua, podem morrer.

A maior parte dos municípios ouvidos pela Folha confirmou que recolhe os cães no período pré-Carnaval, mas afirma que só os doentes são mortos. Segundo eles, o objetivo é evitar a transmissão de raiva e leishmaniose.

Em Paraipaba, porém, o coordenador da vigilância afirmou que animais saudáveis já foram sacrificados.

"O que você vai fazer com o cão? Ele pode pegar doença, pode derrubar uma moto. Você vem pular Carnaval e ele pode te morder", disse Paiva, que é veterinário.

Neste ano, segundo ele, a "Operação Carnaval" não vai acontecer porque a Promotoria determinou que os corpos dos cães mortos não fossem jogados no lixão, e não há incinerador no local.

A dona de casa Margarida da Silva, 64, conta que mantém seus três vira-latas presos para que não sejam pegos pela carrocinha. "Mas hoje tem muito pouco cachorro na rua. Eles mataram demais."

O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado, José Filho, afirmou que o caso de Paraipaba está sendo investigado. Segundo ele, não é permitido matar cachorros saudáveis para controle populacional.

OUTROS CASOS

Há denúncias sobre mortes de animais no interior também em outros períodos.
A advogada Raquel Magalhães, 32, disse que em 2009 a cadela de sua família fugiu, em Arneiroz (a 390 km de Fortaleza), e foi morta apesar de estar saudável. A prefeitura disse que, se o animal foi sacrificado, provavelmente estava doente.
Fonte: Folha.com